P.O.V. Seu Nome
Eu não sei porque estou aqui, não sei o que me deu na cabeça para fazer uma coisa dessas... Eu simplesmente não aguentava mais aquilo, não iria suportar passar nem mais um segundo sequer naquela casa. Desde que meus pais se separaram eu moro com minha mãe e cada dia um novo rosto aparece por lá durante a noite. Eu não aguentava mais isso.
FlashBack ON - Estava na sala vendo TV quando a porta do quarto da minha mãe se abre. De dentro saiu um homem que eu nunca havia visto. Ele caminhou até a porta do apartamente depressa e nem sequer olhou na minha cara. Logo minha mãe saiu do quarto.
Seunome: - Mãe, até quando você vai continuar com isso?- perguntei.
Nomedasuamãe: - Isso o que? - deu uma de desentendida.
Seunome: - Cada dia entra um homem diferente por essa porta!
Nomedasuamãe: - Não é da sua conta o que eu faço. Que eu saiba não devo satisfação dos meus atos a ninguem. - disse calma, me deixando com ainda mais raiva
Seunome: - CHEGA MÃE! QUER SABER? VOCÊ NÃO PASSA DE UMA VADIA QUE DA PARA QUALQUER HOMEM QUE ENCONTRA NA RUA - gritei
Ela me deu um tapa forte no rosto. Doeu, eu senti vontade de gritar e chorar, mas não podia ser fraca em um momento como esse.
(ignorem o homem atraz)
Nomedasuamãe: - COMO OUSA FALAR NESSE TOM DE VOZ COMIGO? EU SOU SUA MÃE! - falou apertando o meu braço.
Seunome: - SINCERAMENTE, NÃO SEI MAIS QUEM É VOCÊ - disse puxando meu braço e a encarando - EU NÃO QUERIA DIZER ISSO, MAS VOCÊ NÃO PASSA DE UMA V-A-D-I-A - disse destacando a palavra "vadia"
Nomedasuamãe: - JÁ PRO SEU QUARTO (SEUNOME)!
Seunome: - ME OBRIGUE!
Nomedasuamãe: - NÃO VOU TE OBRIGAR, MAS LEMBRE QUE ESSA CASA É MINHA! QUEM FAZ AS REGRAS AQUI SOU EU. SE NÃO QUER SEGUI-LAS, O PROBLEMA É SEU, MAS AQUI VOCÊ NÃO FICA MAIS NEM UM SEGUNDO.
Após ouvir isso, a primeira coisa que veio em minha cabeça foi o que eu fiz. Saí imediatamente da sala e fui para o meu quarto... Não, eu não vou receber ordens de alguém como ela. Peguei algumas roupas e soquei em uma mochila. Eu não sabia para onde iria, mas como ela mesma disse, eu não fico mais nem um segundo aqui. Apenas saí de cabeça erguida do meu quarto e caminhei calmamente até a sala. Olhei para "minha mãe" pela ultima vez e bati a porta. -FLASHBACK OFF
Pois é... Depois de andar um pouco, estou aqui. Não sei o que fazer, e
sinceramente, também não sei onde vou dormir. Já estava escurecendo, olhei no
relógio e eram 19:00. Provavelmente eu vá dormir na rua mesmo, mas para casa eu
não volto, pelo menos não tão cedo. Reparei que estava em uma rua deserta,
poucos carros passavam e poucas pessoas também. Parei de andar, sentei na
calçada e começei a observar os poucos carros que passavam. Lembrei de meu pai,
alguem que eu não via a pelo menos 2 anos, era muito bom estar junto com ele.
Queria ter ido morar com ele, mas o mesmo não tinha condições para me
sustentar. Senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto, eu queria muito ter ele
ao meu lado nesse momento. Parece que estou perdida e sozinha no mundo, não
tenho nenhum exemplo para seguir e ninguem para me apoiar. Acordei de meus
pensamentos e percebi que já havia escurecido, estava um vento gelado e
confesso que eu estava congelando na calçada. Me encolhi e coloquei a cabeça
entre as pernas. Estava muito frio e eu tremia como um gatinho após tomar
banho. Estava quase cochilando quando senti algo me puxar.
- Você está bem, querida? - era a voz de uma mulher. Eu nunca tinha
escutado aquela voz antes, mas era doce e meiga. Levantei lentamente a cabeça e
olhei em seus olhos. - Qual seu nome? - ela me perguntou.
- (seunome) - falei baixo e quase sem voz. Ela apenas sorriu.
- (seunome), bonito nome J Ér... Você vai passar a
noite aqui mesmo? - eu fiz que sim com a cabeça. - Venha comigo... Você pode
passar a noite na minha casa, aqui está muito frio, você pode ficar doente. -
eu acompanhei ela até o carro e sentei no banco de traz.
- Desculpe, mas qual é o seu nome? - perguntei sem jeito.
- Ahh me desculpe, esqueci de me apresentar. - disse ligando o carro e
dando partida - Meu nome é Pattie... Pattie Mallette :)
- Prazer - forçei um sorriso e ela sorriu também
Ficamos uns 10 minutos sem dar apenas uma palavra, até que ela resolveu
quebrar o silêncio.
- Sabe... Você é muito bonita - eu sorri - Quantos anos você tem?
- 18... Por que? - ela engoliu a seco e fez um olhar de preocupada para
mim.
- Melhor eu avisar que não moro sozinha... na minha casa mora eu, meu
filho Justin e alguns amigos dele.
Continua...
Oi lindas :) Bem, não tenho muito o que falar pra vocês... Espero que tenham gostado do 1º capítulo da #IB, deixem a opinião de vocês nos comentários e se quiserem pedir algo na fic, estou aberta para sugestões!!